2 de outubro de 2013


Pós guerra.


    Você é o único brilho que ainda resta em mim, a única vontade que eu ainda tenho de amar, mesmo que a ti eu não possa, você é a única coisa boa que ainda resta dentro do meu peito pós guerra, é como se você fosse a ultima flor da primavera no meu jardim no inverno.
    Você é o meu mais nobre problema, o meu pesadelo e meu sonho, o meu desejo e o meu vomito, o meu boa noite ausente e o meu melhor bom dia.
    Eu queria tanto que você erguesse a bandeira branca dentro de mim, mas você está começando outra guerra, vai acumular meus destroços e me deixar mais ferida, mais morta.
    Não morre em mim, não morre nessa guerra, não pinta com o teu sangue os meus destroços descoloridos e cinzas, não enche o meu vazio com o teu corpo frio e desfalecido. Não me engana, se não for me amar, não finja que me ama e se for pra me amar, deixe isso pra lá, você nem pode.
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